Ad Code

0

💰 Quem legisla para os bilionários abandona os milhões que lutam por dignidade.

 


O Congresso Nacional e a Câmara dos Deputados têm atuado, nos últimos anos, de maneira contrária aos anseios da maioria da população brasileira, especialmente no que se refere à política de investimentos e à justiça social. Em vez de impulsionar medidas que fomentem o desenvolvimento sustentável e o alívio do peso fiscal sobre os trabalhadores, o Legislativo tem mostrado preferência por atender interesses de minorias privilegiadas.

Recentemente, o governo federal apresentou propostas voltadas à promoção de energias alternativas, com foco na transição energética e no barateamento da conta de luz. No entanto, essas propostas foram rejeitadas ou ignoradas pela Câmara dos Deputados, revelando uma desconexão entre o Parlamento e as necessidades ambientais e econômicas da população.

Enquanto o mundo avança para modelos de energia limpa, o Brasil tropeça em obstáculos políticos que impedem um avanço mais significativo nesse setor. A consequência disso é sentida diretamente no bolso do cidadão, que continua a pagar caro pela energia elétrica, muitas vezes subsidiando estruturas arcaicas e poluentes.

Além disso, a centralização do orçamento nas mãos da Câmara dos Deputados, especialmente através das chamadas emendas de relator, tornou-se um instrumento de poder usado para fins políticos e não para investimentos estratégicos. Essa prática desvirtua a finalidade da alocação de recursos públicos.

O Brasil vive um paradoxo: é um país rico, com grande potencial energético e humano, mas é governado por um sistema legislativo que não tem iniciativa para corrigir desigualdades estruturais. A população observa, perplexa, a falta de vontade política para aprovar medidas simples, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês.

Enquanto isso, aqueles que ganham salários de R$ 50 mil ou mais continuam blindados por uma estrutura tributária injusta, que favorece os muito ricos e penaliza duramente a classe trabalhadora. Essa omissão do Legislativo compromete qualquer tentativa de construir um país mais igualitário.

O recente veto da Câmara ao aumento do IOF sobre investimentos financeiros de alta renda escancarou o compromisso de parte do Congresso com os milionários. Medidas que visavam aumentar a arrecadação de quem pode pagar mais foram descartadas, gerando revolta na opinião pública.

Dados mostram que o Brasil deixa de arrecadar cerca de R$ 860 bilhões por ano em razão das distorções tributárias. A maior parte dos impostos é concentrada no consumo, afetando principalmente os mais pobres. Os ricos, por sua vez, seguem com isenções e brechas legais que os mantêm fora da carga tributária justa.

Outro ponto alarmante é a recente divulgação de salários astronômicos de membros do Judiciário. Casos como o de desembargadores que receberam mais de R$ 500 mil em um único mês causam indignação e denunciam o abismo entre o serviço público essencial e o privilégio institucionalizado.

Diante disso, é urgente que a sociedade compreenda que não basta mudar o Executivo: é necessário também renovar profundamente o Legislativo. A Câmara e o Senado precisam ser ocupados por parlamentares comprometidos com justiça social, desenvolvimento sustentável e combate aos privilégios.

Em 2026, teremos uma oportunidade histórica de transformar esse cenário. As eleições legislativas são tão importantes quanto as presidenciais. Precisamos eleger deputados e senadores progressistas, conectados com a realidade do povo brasileiro e dispostos a reformar o sistema tributário.

Uma reforma tributária justa, que desonere os mais pobres e cobre mais de quem ganha muito, é essencial para mudar o Brasil. Isso só será possível com um Congresso comprometido com o bem comum, e não com interesses corporativos, financeiros ou religiosos.

O povo brasileiro precisa estar atento às votações, aos projetos de lei, às atitudes dos parlamentares. A omissão do eleitorado é o que permite que os mesmos grupos mantenham o controle sobre o orçamento e sobre os rumos do país.

Precisamos de uma política que priorize investimentos em saúde, educação, inovação e energia limpa. Sem isso, continuaremos presos a ciclos de pobreza, desigualdade e dependência de modelos econômicos ultrapassados. 

A verdadeira mudança começa com o voto consciente. Em 2026, não vote em quem protege milionários. Vote em quem luta por um Brasil justo, igual e progressista. O futuro do país depende da renovação da Câmara e do Senado com representantes do povo, e não dos privilégios.



Postar um comentário

0 Comentários

Close Menu