Brasil: Um País Refém dos Juros e dos Bancos
Enquanto a maioria da população brasileira luta para pagar contas e conseguir crédito, os quatro maiores bancos privados do país acumulam lucros bilionários apenas com operações financeiras que rendem juros altíssimos. São mais de R$ 7,3 trilhões sob gestão, com grande parte dos investimentos concentrados em títulos públicos, beneficiando um pequeno grupo de rentistas que nada produzem, mas lucram como nunca.
Hoje, o Brasil paga juros reais superiores a 6% ao ano. É um dos maiores do mundo. Isso torna o investimento financeiro, especialmente em renda fixa, mais atrativo do que montar empresas, contratar funcionários ou gerar empregos. O dinheiro circula entre bancos e o governo — e não na economia real, onde está o trabalhador, o microempreendedor e o pequeno comerciante.
O resultado é um modelo econômico viciado: o governo paga bilhões ao ano em juros a investidores que não precisam se arriscar ou inovar. O setor produtivo perde força e o Brasil se torna o paraíso dos que vivem de renda, enquanto quem quer produzir enfrenta impostos, burocracia e crédito caro.
Esse modelo é controlado pelos grandes bancos, que funcionam como **intermediários privilegiados entre o povo e o Estado**. Eles lucram não só com os juros, mas também com taxas de administração, tarifas bancárias e operações especulativas. Tudo isso com apoio de políticas que, há décadas, favorecem o setor financeiro.
Mas imagine se esses trilhões estivessem sob o controle de um sistema público de investimento? Seriam bilhões de reais a mais para escolas, hospitais, energia limpa, infraestrutura e empregos. O dinheiro do povo poderia voltar para o povo — e não ficar concentrado nas mãos de poucos.
A realidade é que o sistema atual recompensa o capital improdutivo, enquanto penaliza o trabalho e a produção. O setor privado prefere emprestar ao governo do que abrir uma empresa. E o Estado se vê preso numa engrenagem onde, para manter os bancos satisfeitos, precisa continuar pagando cada vez mais juros.
Fica claro: o Brasil precisa romper com essa lógica. Precisamos de uma reforma no sistema financeiro, com democratização do crédito, incentivo ao investimento produtivo e mais controle público sobre a política monetária. O país não pode ser refém eterno dos bancos.
Chegou a hora de repensar. De parar de enriquecer quem nada faz e começar a valorizar quem gera riqueza real: o trabalhador, o produtor, o empreendedor brasileiros cada ano a divida publica soube desse comportamento sistema financeiro de 7.3 trilhões de reais eles preferem investir para não fazerem nada do que contratar carteira CLT.
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