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Ex-prefeito de Candeias Flerta com o PP de Arthur Lira: Um Retrocesso Anunciado

 



O ex-prefeito de Candeias, Pitágoras, sinaliza sua aproximação com o Centrão, um bloco político conhecido nacionalmente por sua atuação pragmática e fisiológica, onde alianças são firmadas não por ideologia, mas por conveniência e troca de favores. Esse movimento revela uma guinada preocupante em sua trajetória política, especialmente quando se busca espaço em um grupo comandado por figuras como Arthur Lira, presidente da Câmara e um dos símbolos do chamado "presidencialismo de chantagem".

Arthur Lira, atual líder do PP (Partido Progressistas), é amplamente associado à articulação do chamado "orçamento secreto", um esquema bilionário que distribuiu recursos públicos de forma opaca, sem critérios técnicos ou transparência. Essa prática é vista como um dos maiores retrocessos institucionais do Brasil nos últimos anos. Apoiar ou integrar esse grupo é, no mínimo, um sinal de alinhamento com métodos que fragilizam a democracia.

A entrada de Pitágoras nesse cenário é um indicativo claro de que sua agenda está menos voltada para os interesses populares e mais para a perpetuação de poder político via conchavos de Brasília. A população de Candeias e da Bahia deve ficar atenta a esse tipo de movimentação. Ir para o Centrão significa jogar com as cartas da velha política, onde o povo raramente é prioridade.

O PP, partido ao qual Pitágoras busca aproximação, é um dos pilares do bolsonarismo no Congresso Nacional. Foi base do governo Bolsonaro e continua sendo um dos maiores articuladores de pautas conservadoras, antissociais e antiambientais. Portanto, qualquer político que se una a essa legenda precisa responder sobre qual projeto de país realmente defende.

Essa escolha política representa um descompasso com os desejos de mudança, transparência e desenvolvimento sustentável. É, na prática, andar na contramão das transformações que o Brasil tanto necessita. Mais ainda, para uma cidade como Candeias, que sofre com desigualdades, baixa industrialização e serviços públicos precários, essa adesão não traz benefício algum.

Enquanto o país busca reconstrução social e econômica pós-pandemia e após sucessivas crises políticas, a escolha de Pitágoras por um partido que se notabilizou por práticas condenáveis é um recado claro: a aliança política vale mais que o compromisso com o povo. E essa é uma postura que precisa ser denunciada e debatida publicamente.

Por fim, é preciso dizer com firmeza: o Brasil não precisa de mais políticos dispostos a tudo por cargos e verbas. O Brasil precisa de lideranças com coragem moral e compromisso real com a ética pública. O Centrão e seus aliados representam o oposto disso — e Pitágoras, ao escolher esse caminho, também está fazendo uma escolha contra o futuro.

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