A atuação do ministro do STF, Flávio Dino, diante das denúncias de fraude nas emendas parlamentares — incluindo o esquema conhecido como “PIX secreto” — tem gerado críticas por parte da sociedade civil e de setores progressistas que esperavam uma resposta mais firme do Judiciário.
Enquanto isso, figuras centrais do escândalo, como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o novo presidente da Câmara, Hugo Motta, seguem blindados por acordos políticos, afrontando o equilíbrio entre os poderes e minando a confiança do povo na Justiça.
Esses líderes do Congresso são hoje considerados por muitos brasileiros como inimigos do povo, ao priorizarem bilionárias emendas para seus aliados enquanto promovem cortes em áreas essenciais como saúde, educação e programas sociais.
O orçamento da União tem sido usado como moeda de troca, canalizado para redutos eleitorais em detrimento de uma distribuição justa e técnica. Com isso, os super ricos são beneficiados, enquanto a maioria da população sofre com a inflação e o abandono.
Boa parte da população já percebeu esse jogo sujo e tem se manifestado com força nas redes sociais, exigindo transparência, justiça e uma renovação total no parlamento brasileiro.
É urgente desarticular o chamado Centrão — bloco fisiológico formado por partidos como PP, MDB, PSD, PL, entre outros — que atua contra o povo, defendendo pautas que travam o Brasil.
Esse grupo se coloca contra a taxação das grandes fortunas e dos super ricos, mas defende aumentos de verba pública para seus próprios privilégios, como salários, auxílios e emendas.
Ao mesmo tempo, são os mesmos partidos que barram investimentos em energia renovável, mesmo com estudos apontando que isso poderia gerar mais de 110 mil empregos e colocar o Brasil na liderança global da transição verde.
Também são contra reajustes reais do salário mínimo, manutenção de direitos trabalhistas e projetos estruturantes de inclusão digital, educação técnica e mobilidade urbana.
Diante disso, é fundamental lembrar que o STF é o guardião da Constituição, o Congresso é o poder legislativo, e o Executivo governa — mas quem de fato sustenta a democracia é o povo.
Nossa democracia, apesar dos ataques, ainda é um exemplo para o mundo. Mas para que ela funcione plenamente, o povo brasileiro precisa eleger representantes verdadeiramente comprometidos com a justiça social, a equidade e o bem comum.
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