O recém-empossado presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), já começa seu mandato envolto em polêmicas e escândalos relacionados ao uso do dinheiro público.
Em meio a um cenário de desemprego e crise social, o deputado utilizou R$ 18 mil mês e 220 mil reais ao ano, em recursos públicos para impulsionar e promover sua conta no Instagram, em uma ação questionável do ponto de vista ético e moral.
Como se não bastasse, Hugo Motta também foi apontado por custear, com dinheiro público, um jantar de R\$ 27 mil, em evento político que nada tem a ver com interesse coletivo ou urgência institucional.
Esses gastos são apenas a ponta do iceberg de um Congresso Nacional que atua, cada vez mais, em causa própria. Enquanto o povo aperta o cinto, parlamentares esbanjam em publicidade e mordomias.
Sob sua presidência, avançou-se também o projeto de aumento no número de deputados federais, de 513 para 531, o que impactará diretamente os cofres públicos com mais salários, assessores e verbas.
A previsão é que os gastos da Câmara cheguem a R$ 15 bilhões em 2025, incluindo salários, diárias, transporte, verba de gabinete e “benefícios parlamentares”.
Enquanto isso, servidores públicos enfrentam congelamento de salários, e a população segue convivendo com a precarização da saúde, educação e segurança.
A postura de Hugo Motta reflete um perfil político distante das necessidades populares e comprometido com os interesses da elite política de Brasília.
O Brasil precisa de uma nova política — feita com transparência, responsabilidade e respeito ao dinheiro do povo. A população não pode continuar sustentando privilégios de quem governa de costas para o país.
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