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Escândalo político em Candeias: demissões injustas e privilégios e recisão milionários.

Nos bastidores da política de Candeias, circula a narrativa de que a cidade está "sob controle" do grupo político dos Pitágoras. Essa afirmação soa como uma afronta à população que presencia o abandono dos serviços públicos e o esquecimento de trabalhadores humildes que foram exonerados sem sequer receber seus direitos. A arrogância dessa declaração revela não apenas a tentativa de perpetuação no poder, mas também o desrespeito institucional com a história e com a dignidade do povo de Candeias.

Em 2018, durante a gestão do então prefeito Pitágoras Ibiapina, diversos servidores foram exonerados sumariamente, pais e mães de família que dedicaram anos ao serviço público municipal. O mais grave é que, até hoje, essas pessoas não receberam suas rescisões trabalhistas, gerando um trauma social e financeiro profundo em dezenas de lares. A omissão do poder público em reparar esse dano é cruel e inaceitável.

Ao mesmo tempo, o atual gestor do município, de forma silenciosa e sem justificativa pública plausível, autorizou o pagamento de R$ 270 mil ao ex-prefeito Pitágoras. Esse valor, vultoso e obscuro, soa como uma ofensa moral à população que sofre com desemprego, infraestrutura precária e falta de investimentos em áreas essenciais como saúde e educação. Como explicar a generosidade do erário público para quem deixou dívidas e dores?

A população de Candeias tem memória. Sabe o que passou e ainda sente os reflexos de uma gestão marcada por escândalos, contratos suspeitos e abandono dos servidores. Ver agora o nome de Pitágoras sendo novamente ventilado como pré-candidato a deputado federal em 2026 é um sinal de alerta. Como um gestor que deixou rastros de injustiça pode querer representar o povo baiano em Brasília?

Esse cenário revela uma estrutura política que se retroalimenta com privilégios e alianças internas, enquanto o cidadão comum enfrenta cortes de salário, abandono de cargos e negação de seus direitos mais básicos. A velha política tenta se manter viva no controle da cidade, enquanto os servidores públicos seguem esquecidos, invisíveis.

É hora da sociedade candeense levantar sua voz, denunciar os abusos e cobrar justiça. Não se trata apenas de uma disputa eleitoral futura, mas de um clamor por respeito, dignidade e reparação. O silêncio institucional diante dessas exonerações injustas precisa ser rompido com mobilização, denúncias e participação popular.

Por fim, fica o alerta: "Candeias e a Bahia não podem premiar com votos quem trata o povo como descartável e o poder como propriedade particular". A democracia se fortalece com memória, consciência e coragem para romper com os ciclos de abuso. É tempo de virar a página da submissão e escrever um novo capítulo de justiça social e decência política.

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