Esquerda e Direita: os rumos do Brasil e os reflexos em Candeias
Entre a inclusão social defendida por Lula, Jerônimo e Marivalda, e o conservadorismo de Bolsonaro, Leão, Arthur Lira e Pitágoras, está o futuro político de Candeias.
O Brasil vive um momento de forte polarização entre esquerda e direita, não apenas em Brasília, mas também refletindo nas cidades do interior, como Candeias. De um lado, temos a liderança de Lula, Jerônimo Rodrigues e figuras locais como Marivalda. Do outro, estão Bolsonaro, João Leão, Arthur Lira e Pitágoras.
A esquerda, representada por Lula, defende uma política voltada para a redução das desigualdades sociais. Seu discurso foca na inclusão, no aumento do poder de compra dos trabalhadores e no fortalecimento de programas sociais.
No mesmo caminho segue Jerônimo Rodrigues, governador da Bahia, que busca consolidar políticas estaduais voltadas para a educação, agricultura familiar e fortalecimento dos serviços públicos.
Em Candeias, Marivalda representa essa linha de pensamento progressista. Sua aproximação com os movimentos populares e sua defesa de uma gestão mais transparente e inclusiva mostram como a esquerda busca se enraizar no município.
Já a direita, simbolizada por Bolsonaro, tem outro tipo de discurso. Baseia-se na defesa da liberdade individual, na diminuição do papel do Estado e em um modelo econômico mais favorável ao empresariado e ao agronegócio.
João Leão, figura histórica da política baiana, é exemplo de como a direita tradicional busca se manter ativa. Seu pragmatismo político revela uma estratégia de sobrevivência em meio às mudanças do cenário nacional.
Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, é peça-chave para a direita. Seu poder de articulação no Congresso dá sustentação a pautas que muitas vezes beneficiam setores privilegiados, deixando em segundo plano as demandas populares.
Pitágoras, no cenário local, expressa essa mesma lógica. Sua trajetória política em Candeias é marcada por alianças e por uma gestão voltada mais para a manutenção de estruturas de poder do que para a transformação social.
Quando se fala em impostos, o contraste entre esquerda e direita fica ainda mais evidente. A esquerda defende a isenção de imposto de renda para quem ganha até cinco mil reais, enquanto busca taxar grandes fortunas e lucros exorbitantes.
A direita, por sua vez, é contrária a qualquer aumento de taxação sobre os super-ricos, preferindo manter o peso do sistema sobre o consumo, que atinge de forma mais dura a classe média e os mais pobres.
Em Candeias, esse embate não é abstrato: afeta diretamente a vida dos trabalhadores, comerciantes e servidores públicos. O arrocho salarial e a precarização dos serviços refletem a escolha política de quem está no poder.
O eleitorado local precisa compreender que votar em projetos de esquerda ou direita não é apenas uma questão ideológica, mas de impacto direto no dia a dia — do preço da cesta básica ao investimento em saúde e educação.
Lula, Jerônimo e Marivalda apresentam uma agenda de justiça social e redistribuição de oportunidades. Já Bolsonaro, Leão, Arthur Lira e Pitágoras priorizam um modelo onde os mais fortes mantêm seus privilégios, enquanto os mais fracos enfrentam as maiores dificuldades.
Cabe ao povo de Candeias decidir qual futuro deseja: um município alinhado a um projeto nacional de inclusão e transformação, ou um que continue preso às amarras de uma política que privilegia poucos e esquece a maioria.
