Na Câmara dos Deputados, os movimentos da direita, liderados pelo Centrão e pelo bolsonarismo, deixam cada vez mais claro que sua prioridade não é o povo brasileiro, mas sim a autoproteção e os interesses de grupos específicos. As últimas pautas apresentadas são um reflexo direto dessa estratégia.
A primeira delas busca atrapalhar o projeto de lei que protege crianças e adolescentes. A tentativa de bloquear iniciativas que asseguram direitos fundamentais a jovens e vulneráveis é uma demonstração escancarada de que, para esses parlamentares, a pauta ideológica e o jogo político valem mais que a vida e o futuro da infância brasileira.
Outro ponto alarmante é a chamada “pauta bomba” de 100 bilhões de reais, articulada junto com a isenção no imposto de renda sem planejamento responsável. Essa medida, embora possa soar popular em um primeiro momento, coloca em risco o equilíbrio fiscal do país e ameaça diretamente serviços essenciais, como saúde e educação.
Ainda mais grave é a PEC da Impunidade, cujo objetivo é blindar deputados e políticos investigados ou já condenados por corrupção e outros crimes. Essa manobra legislativa é uma afronta à justiça e um tapa na cara de milhões de brasileiros que clamam por um país mais honesto e transparente.
Em paralelo, surge a proposta de uma anistia para Bolsonaro, medida que confirma o caráter de autopreservação dessa base política. Anistiar o ex-presidente, investigado por sua participação em tentativas de golpe contra a democracia, seria institucionalizar a impunidade e normalizar ataques ao Estado de Direito.
Essas iniciativas não são isoladas, mas fazem parte de um projeto de poder articulado entre a direita, o Centrão e os bolsonaristas. Trata-se de uma aliança que visa enfraquecer instituições, sabotar avanços sociais e garantir privilégios para poucos, em detrimento da maioria.
Por isso, é fundamental que a sociedade brasileira esteja atenta. Esses parlamentares, ao invés de representarem o povo, se tornaram verdadeiros inimigos da nação, pois trabalham contra a democracia, contra a justiça e contra os interesses do Brasil. O futuro do país depende da resistência firme a esse pacote de retrocessos.
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