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Nome da democracia Lula vence 1° turno

 



A realidade por trás das pesquisas: popularidade de Lula versus o desgaste do bolsonarismo.

Nos últimos dias, a grande mídia brasileira tem dado destaque a levantamentos que apontam uma suposta queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, outras pesquisas, como as realizadas pelo Instituto Quaest, mostram um cenário completamente diferente: Lula aparece liderando em todos os cenários no primeiro turno, vencendo inclusive os nomes indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Esses dados revelam uma discrepância entre a narrativa difundida por parte da imprensa e os números concretos de intenção de voto.

Enquanto a rejeição de Lula permanece estável e não ultrapassa os 29%, o bolsonarismo carrega um fardo pesado. Jair Bolsonaro deixou a presidência com uma das maiores rejeições já registradas na história política recente do país, chegando a mais de 46%. Essa rejeição não apenas permanece alta, como também se aprofunda à medida que mais escândalos, investigações e condutas antidemocráticas associadas ao seu governo e à sua família vêm à tona.

O desgaste do bolsonarismo também se reflete na postura de seus principais aliados. Um exemplo marcante é Eduardo Bolsonaro, que recentemente foi aos Estados Unidos para fazer lobby pedindo sanções econômicas contra o Brasil e punições ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Essa atitude é vista por muitos juristas e analistas políticos como uma afronta à soberania nacional — um ato que ultrapassa os limites do debate político e entra no campo do crime contra a pátria.

A tentativa de internacionalizar conflitos internos e enfraquecer instituições democráticas brasileiras revela a estratégia desesperada de um setor político que perdeu força e credibilidade. Eduardo Bolsonaro, em vez de defender os interesses do povo brasileiro, opta por prejudicar o país no cenário internacional com discursos inflamados, desinformação e alianças com setores extremistas fora do Brasil.

Enquanto isso, Lula segue governando em meio a desafios estruturais, com avanços importantes em programas sociais, recomposição de investimentos públicos e retomada da credibilidade internacional do Brasil. Em pouco mais de um ano e meio de governo, o presidente conseguiu recolocar o país em fóruns globais estratégicos, como o G20, e atrair investimentos bilionários para diversas áreas, como infraestrutura, transição energética e inovação tecnológica.

É importante destacar que a resistência ao bolsonarismo não é apenas política, mas social. Cada vez mais, setores da população reconhecem os danos provocados pela polarização extrema, pelo negacionismo e pela retórica violenta cultivada durante o governo Bolsonaro. O eleitorado, especialmente o jovem e o mais escolarizado, tende a se afastar de figuras públicas que representam autoritarismo, desinformação e ataque às instituições.

A comparação entre Lula e Bolsonaro não se dá apenas no campo das pesquisas. Ela está nas ruas, nas redes sociais, nas relações diplomáticas e na estabilidade das instituições. Lula, mesmo com críticas e pressões, tem mantido a governabilidade, enquanto Bolsonaro e seus aliados enfrentam investigações, denúncias e uma crescente impopularidade.

A mídia tem o dever de informar com responsabilidade. Destacar apenas pesquisas que sugerem enfraquecimento do governo atual, sem contextualizar os dados mais amplos, pode alimentar desinformação e contribuir para uma narrativa distorcida. O povo brasileiro merece conhecer os fatos com clareza, para que possa fazer suas escolhas com base na verdade.

O futuro político do Brasil será decidido nas urnas, mas também na consciência coletiva de uma nação que já sofreu demais com o caos institucional e os retrocessos promovidos por líderes irresponsáveis. Manter a vigilância democrática e repudiar atitudes que ameacem nossa soberania são deveres de todos os cidadãos comprometidos com um Brasil mais justo, soberano e democrático.

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