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Sem demagogia Isidorio é favor da ANISTIA

 


Os nove deputados federais citados – Alex Santana (Republicanos), Capitão Alden (PL), Cláudio Cajado (PP), João Leão (PP), José Rocha (União Brasil), Leur Lomanto Jr. (União Brasil), Pastor Isidório (Avante), Paulo Azi (União Brasil) e Roberta Roma (PL) – todos eleitos pelo povo de Candeias e da Bahia, posicionaram-se a favor do Projeto de Lei da Anistia, que busca perdoar os envolvidos nos atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023, um evento que marcou um ataque direto à democracia brasileira e que se tornou um exemplo mundial de tentativa de desestabilização institucional. Esses parlamentares, ao apoiarem a proposta, alinham-se ao bolsonarismo, uma corrente política que, na Bahia, tem se mostrado cada vez mais articulada para defender pautas que relativizam os princípios democráticos e as instituições do país. 

A anistia aos participantes do 8 de janeiro não é apenas uma tentativa de evitar a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas também um sinal claro de apoio a um regime autoritário que despreza o voto popular e a ordem constitucional. Esses deputados, que deveriam representar os interesses de uma população que clama por justiça e fortalecimento das liberdades democráticas, parecem ignorar a gravidade dos atos antidemocráticos, que incluíram a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília, em um esforço coordenado para contestar o resultado das eleições de 2022. 

O apoio ao PL da Anistia por esses parlamentares revela uma contradição profunda: enquanto foram eleitos pelo voto popular, que é a base da democracia, defendem uma iniciativa que, na prática, legitima um golpe contra o mesmo sistema que os colocou no poder. 

A Bahia, um estado historicamente marcado por lutas sociais e pela defesa da igualdade, vê-se agora representada por figuras que priorizam interesses partidários e ideológicos em detrimento dos valores democráticos que sustentam a nação. 

Além disso, o alinhamento desses deputados ao bolsonarismo reflete uma estratégia política mais ampla, que busca manter viva a narrativa de contestação às instituições, mesmo que isso signifique endossar atos de vandalismo e violência. 

A tentativa de anistiar os responsáveis pelo 8 de janeiro é vista por muitos como uma afronta à memória coletiva do Brasil, um país que já enfrentou os horrores de uma ditadura militar e que, desde a redemocratização, tem se esforçado para consolidar suas instituições. 

A postura desses deputados também levanta questionamentos sobre a representatividade e a responsabilidade que deveriam ter como legisladores, uma vez que sua atuação parece desconsiderar o impacto de suas decisões na estabilidade política e social do país. Enquanto o mundo observa o Brasil como um exemplo de democracia que resistiu a uma tentativa de golpe, a posição desses parlamentares pode minar essa imagem, sugerindo que o autoritarismo ainda encontra eco em setores do poder legislativo. A sociedade baiana e brasileira, que confiou nesses deputados para defendê-la, merece uma reflexão profunda sobre o papel desses representantes e sobre como suas escolhas afetam o futuro da democracia no Brasil.

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