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O Rejeito Popular e o Desgaste Político do PL e PP no Brasil

A política brasileira atravessa um período de grande desconfiança popular. Entre os partidos que mais acumulam rejeição, destacam-se o PL (Partido Liberal) e o PP (Progressistas), ambos associados ao bloco conhecido como Centrão. A imagem dessas legendas vem sendo corroída pela contradição entre seus discursos e suas práticas.

O PL, sob a influência da família Bolsonaro, e o PP, comandado por figuras como Ciro Nogueira, representam hoje a fusão entre o conservadorismo populista e o pragmatismo fisiológico. O resultado é uma agenda política voltada mais à autopreservação do poder do que ao desenvolvimento nacional.

Essas siglas, que já foram aliadas estratégicas em diferentes governos, tornaram-se símbolos da política de conveniência. Enquanto o país enfrenta desafios graves em áreas como economia, segurança e infraestrutura, o PL e o PP continuam priorizando pautas corporativas e resistindo a reformas estruturais.

A defesa de anistia a golpistas, o combate à taxação dos super-ricos e a resistência à lei anti-facção expõem um distanciamento profundo entre esses partidos e as demandas reais da população. As bandeiras que empunham não refletem o interesse coletivo, mas sim a manutenção de privilégios políticos e econômicos.

Além disso, o histórico recente de emendas do “Pix milionário” recursos repassados sem transparência e com indícios de favorecimento político — reforça o desgaste ético das legendas. Esse modelo de política clientelismo consolida o Centrão como uma estrutura que vive à sombra do orçamento público.

O PP e o PL não apresentaram, nos últimos anos, um projeto consistente de desenvolvimento nacional. Nenhuma proposta relevante para a economia, infraestrutura, ciência ou educação foi defendida de forma séria. Ao contrário, suas lideranças concentraram esforços em disputas ideológicas e estratégias eleitorais.

O deputado Eduardo Bolsonaro tornou-se o símbolo da ala conspiratória, com discursos que mais inflamam as redes do que constroem políticas públicas. Sua atuação, centrada em teorias de conspiração e ataques às instituições, afasta o debate racional e compromete a credibilidade do Legislativo.

No PP, a figura de Ciro Nogueira representa o velho modelo político de bastidores, típico do Centrão, que negocia poder e influência em troca de apoio parlamentar. Esse sistema, embora eficiente para garantir governabilidade, é tóxico para a democracia, pois neutraliza o debate de ideias e perpetua vícios estruturais.

Em ambos os partidos, a falta de compromisso com o povo se evidencia no comportamento frente às pautas sociais. Quando o governo propôs isenção de imposto para quem ganha até R$ 5 mil, parte das bancadas desses partidos votou contra. Uma decisão que mostra o descolamento das elites políticas da realidade popular.

A política econômica defendida por essas siglas é pautada pela proteção dos grandes patrimônios e resistência à redistribuição de renda. Ao se oporem à taxação de fortunas e lucros bilionários, PL e PP se colocam contra o princípio da justiça fiscal — essencial para reduzir desigualdades no país.

No campo da segurança pública, a incoerência é ainda maior. Apesar do discurso de “lei e ordem”, esses partidos resistem à aprovação de medidas mais duras contra o crime organizado e o financiamento ilícito. É uma contradição entre o discurso moralista e a prática política permissiva.

O Centrão, encabeçado por PP e PL, tornou-se uma federação de interesses próprios. Não há unidade ideológica ou projeto nacional, apenas a busca por cargos, verbas e influência e favorecimento ao grupo de milionários faria lima. Essa estrutura sobrevive trocando apoio político por benefícios orçamentários.

Essa lógica se reproduz em todas as esferas — da Câmara Federal aos municípios. Em várias cidades, o PL e o PP são conhecidos por sustentar grupos locais que vivem da máquina pública, sem apresentar resultados concretos para o desenvolvimento regional.

A população, cada vez mais informada e crítica, começa a perceber que esses partidos representam o atraso institucional. As redes sociais e os veículos independentes de comunicação — como o Portal Nova Candeias — têm papel essencial em revelar essas contradições e despertar consciência política.

O desgaste é perceptível nas pesquisas eleitorais e na rejeição popular crescente. O eleitor comum, cansado de promessas vazias, já não se deixa enganar por discursos populistas. O voto de 2026 poderá ser o reflexo de uma geração que busca ética e compromisso com o país, não com grupos de poder.

A rejeição ao PL e ao PP, portanto, não é apenas um julgamento moral, mas uma resposta política. Representa o desejo coletivo de romper com o ciclo de corrupção, fisiologismo e conivência que mantém o Brasil preso ao passado.

O cenário atual exige partidos que pensem no futuro, que defendam políticas públicas reais e que representem os interesses da maioria. Enquanto PL e PP insistirem em agir como instrumentos do Centrão, continuarão sendo lembrados como símbolos da estagnação política nacional. 

Conclusão

O Brasil precisa de líderes políticos comprometidos com o bem comum, não com esquemas de poder. O PL e o PP, ao se tornarem defensores de privilégios e obstáculos à justiça fiscal, perderam a confiança do povo. A rejeição que enfrentam é fruto de suas próprias escolhas — e um sinal claro de que o eleitor brasileiro amadureceu. A democracia pede renovação, e o povo já entendeu que votar em quem defende o Centrão é votar contra o próprio país.

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