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Deputados Federais se Torna Blindados para CRIME!

 


A recente votação da chamada PEC da Bandidagem trouxe à tona um dos maiores absurdos já produzidos pelo Congresso Nacional. Trata-se de uma proposta que, ao invés de fortalecer a democracia e a responsabilidade dos representantes do povo, cria um escudo de impunidade que transforma deputados federais em verdadeiros intocáveis.

Essa PEC permite, na prática, que parlamentares possam cometer crimes gravíssimos — como estupro, roubo e até tráfico — sem que sofram punições imediatas. É um tapa na cara do povo brasileiro que já enfrenta diariamente os efeitos da corrupção, da violência e da desigualdade. Quando aqueles que deveriam dar o exemplo legislativo buscam se proteger, a mensagem é clara: vale tudo para se manter no poder.

O povo baiano, em especial, precisa abrir os olhos. Deputados federais da Bahia que se alinharam a esse projeto vergonhoso estão mostrando de que lado estão. Não é ao lado da população trabalhadora, que luta por saúde, educação e emprego, mas sim ao lado de um esquema de autoproteção que reforça privilégios e elimina a possibilidade de justiça.

Entre os principais nomes envolvidos estão os deputados do União Brasil, partido de ACM Neto, que mostraram sua verdadeira face ao apoiar a proposta. A sigla que gosta de posar como moderna e responsável, na prática, demonstra ser cúmplice da manutenção de privilégios e da blindagem daqueles que deveriam ser fiscalizados.

O deputado Cláudio Cajado é um exemplo claro desse alinhamento. Conhecido por seu histórico de defesa de interesses das elites políticas e econômicas, Cajado optou por ficar ao lado da PEC da impunidade, deixando claro que seu compromisso não é com o povo da Bahia, mas com a perpetuação de um sistema corrupto e excludente.

Outro nome é o de Arthur Maia e o Pastor Isidorio, igualmente aliado ao projeto, que preferiu proteger colegas de possíveis punições do que se alinhar à expectativa de justiça e transparência exigida pela sociedade. Esse comportamento precisa ser lembrado pelo eleitor baiano, que não pode se deixar enganar pelo discurso bonito em épocas de campanha.

Os parlamentares bolsonaristas do PL na Bahia também não ficaram de fora dessa vergonha. Eles, que tanto falam em “combater a corrupção” e “defender valores morais”, mostraram que, quando se trata de proteger os próprios privilégios, o discurso cai por terra e sobra apenas a hipocrisia.

É inadmissível que, num país onde milhões de pessoas vivem em situação de miséria, nossos representantes usem seu tempo no Congresso para criar mecanismos que os afastem da lei. O mínimo que se espera de um deputado é responsabilidade e compromisso com a coletividade. Porém, o que se vê é a busca por transformar o cargo em passaporte para a impunidade.

O povo baiano tem a obrigação moral e cívica de demitir nas urnas esses deputados bandidos. Eles traíram a confiança do eleitorado e precisam pagar o preço político por isso. Se a justiça institucional não os alcança, que a justiça popular, por meio do voto consciente, os afaste de vez da vida pública.

A democracia não pode ser confundida com impunidade. Pelo contrário, só há democracia verdadeira quando todos, inclusive os representantes eleitos, estão sujeitos às leis do país. Blindar deputados contra seus próprios crimes é decretar a falência do Estado de Direito.

O futuro da Bahia e do Brasil depende da memória do povo. É preciso lembrar quem votou contra a justiça e a favor da autoproteção. Só assim será possível virar a página da impunidade e abrir espaço para uma política comprometida com a ética, a verdade e a responsabilidade com os cidadãos.


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