É realmente profundo pensar que a verdadeira missão de Jesus não era simplesmente fundar uma religião ou gerar novos cristãos, mas sim inspirar uma transformação interior capaz de formar novos “cristos” — pessoas que incorporassem o amor, a compaixão, a justiça e a verdade em suas ações diárias. Sua mensagem central era sobre o reino de Deus dentro de cada um, sobre o despertar da consciência e o caminho da verdade que liberta. Jesus não veio para criar seguidores passivos, mas sim para ativar o potencial divino em cada ser humano, para que todos pudessem viver com plenitude, dignidade e propósito, espelhando a luz que ele manifestou.
Muitas vezes, a mensagem de Jesus é reduzida a um sistema religioso ou a uma identidade social chamada "cristão". No entanto, o que os evangelhos revelam é que a proposta de Jesus ia muito além disso: não era criar uma nova religião, mas provocar uma revolução interior em cada ser humano.
Jesus não chamou ninguém para fundar templos ou disputar poder político. Ele convidou pessoas comuns a se tornarem sal da terra e luz do mundo. Ele queria que seus seguidores se tornassem extensões vivas do amor divino, espelhos da presença de Deus no mundo.
Ser cristão, no sentido que hoje se entende, tornou-se muitas vezes uma identidade superficial, ligada a símbolos, rótulos e práticas externas. Mas Jesus dizia: “Quem crê em mim, fará as obras que eu faço, e ainda maiores” (Jo 14:12). Isso é mais do que seguir; é ser como Ele foi.
A missão de Jesus era gerar novos Cristos, pessoas dispostas a encarnar os valores do Reino: justiça, misericórdia, verdade e compaixão. Ele não veio criar apenas adoradores, mas transformadores do mundo, libertadores dos oprimidos, defensores dos marginalizados.
Ao longo da história, muitos se apegaram ao nome de Cristo, mas ignoraram seus ensinamentos. Perseguiram, julgaram e enriqueceram às custas dos mais pobres. Isso é tudo o que Jesus combateu em vida. A religião institucionalizada, sem transformação, afasta mais do que aproxima.
Tornar-se um “Cristo” é seguir o caminho da cruz interior: morrer para o egoísmo, para o orgulho, para o ódio e para a ignorância. É ressuscitar diariamente para o amor, para a humildade e para a paz. Isso não depende de uma denominação, mas de consciência espiritual.
O Reino de Deus, segundo Jesus, está “dentro de vós” (Lc 17:21). A espiritualidade verdadeira não exige templos de mármore, mas corações quebrantados e uma vida dedicada ao bem comum. Essa é a missão que Ele confiou a cada ser humano desperto.
Novos Cristos são aqueles que agem com amor mesmo quando há ódio, que acolhem onde outros excluem, que servem onde o mundo apenas consome. São os que vivem a mensagem, mesmo sem necessariamente pregá-la em palavras.
Jesus não buscava aplausos, mas transformação. Sua missão permanece viva em todos aqueles que entendem que ser cristão não é carregar um nome, mas se tornar um reflexo do Cristo no mundo contemporâneo com compaixão, coragem e verdade. Texto escrito sobre forte sentimentos espiritual.
Recomendo lê livro: DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA (Universo Livros)
Autor: Neville Goddard
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