O Brasil está atento às ações do grupo político bolsonarista. A cada nova atitude antidemocrática, cresce o sentimento de indignação entre os cidadãos que prezam pelas leis e pela Constituição. O desrespeito às instituições republicanas tem se tornado uma prática recorrente entre os membros mais influentes dessa corrente política.
Eduardo Bolsonaro, deputado federal, ultrapassa todos os limites ao ignorar o Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Mesmo afastado oficialmente por mais de 120 dias — o prazo máximo permitido — continua interferindo em decisões políticas e participando de atos públicos de forma ativa, o que fere as normas da Casa Legislativa.
Além disso, o filho do ex-presidente articula, de forma explícita, discursos contra o Estado de Direito. Suas falas, em vez de defenderem a democracia, revelam uma clara intenção de promover rupturas institucionais e desacreditar o Judiciário e o Congresso Nacional.
O senador Flávio Bolsonaro também contribui para esse clima de instabilidade ao usar sua posição para fazer ameaças veladas a adversários políticos, membros do Ministério Público e até do Supremo Tribunal Federal. Suas declarações inflamam seguidores mais radicais e geram insegurança política.
Jair Bolsonaro, por sua vez, continua a desrespeitar decisões do STF, mesmo após ter deixado a presidência. Ele mantém uma postura de confronto, insiste em pautas antidemocráticas e procura desacreditar o sistema eleitoral brasileiro, o que alimenta a polarização e a intolerância política.
As práticas do grupo bolsonarista são incompatíveis com os princípios de uma democracia saudável. Eles promovem o caos institucional, atacam a imprensa, questionam os tribunais e incentivam o desrespeito às normas que regem a convivência civilizada.
É importante que as instituições se posicionem com firmeza diante desses abusos. O silêncio ou a omissão pode fortalecer ainda mais os discursos de ódio e a tentativa de rompimento com o estado democrático de direito. A Constituição deve prevalecer acima de qualquer projeto autoritário.
A população já começa a enxergar que esse grupo político não tem compromisso com a justiça, com a igualdade ou com o futuro do país. Seu único objetivo parece ser o retorno ao poder a qualquer custo, mesmo que isso signifique atropelar as leis e destruir as instituições democráticas.
O Brasil precisa de líderes comprometidos com a verdade, com a legalidade e com o bem coletivo. O tempo da ameaça e da mentira precisa dar lugar ao tempo da reconstrução democrática e do respeito à Constituição Federativa do Brasil.
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