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Bolsonarismo e o Centrão é uma farsa

 

Congresso inimigo




grupo político bolsonarista representa uma farsa institucionalizada na política brasileira, travestido de moralismo enquanto sustenta e protege os mesmos privilégios do velho centrão. Apesar do discurso de combate à corrupção e defesa da pátria, pratica o aparelhamento do Estado, o uso indevido de verbas públicas e a perpetuação de benefícios para seus aliados. Ao invés de promover uma política transparente e voltada ao bem comum, alimenta a balbúrdia, espalha desinformação e sabota os fundamentos da boa política com estratégias populistas e autoritárias que visam apenas manter o poder e enganar a população.

O grupo político bolsonarista, que se autoproclamou a salvação moral da política brasileira, revelou-se uma farsa embalada em discursos inflamados e promessas vazias. Por trás da retórica anticorrupção, o que se viu foi a formação de alianças espúrias com o pior do Centrão.

Disfarçados de patriotas, esses políticos usaram a bandeira do Brasil como escudo para esconder práticas que perpetuam os privilégios com o dinheiro público. Falaram em “nova política”, mas praticaram a velha e suja política fisiológica.

Ao assumirem o poder, entregaram ministérios e verbas bilionárias a deputados e senadores aliados, sem qualquer critério técnico, apenas como moeda de troca por apoio no Congresso. Essa barganha é o retrato mais claro do fisiologismo que eles mesmos diziam combater.

Enquanto condenavam a “mamata”, desfrutavam de cartões corporativos secretos, viagens de luxo, e proteção institucional para seus aliados mais corruptos. A transparência, uma promessa de campanha, virou letra morta no governo.

O bolsonarismo normalizou o uso do discurso de ódio como ferramenta política. Quem discordava era tachado de “inimigo da pátria”, “comunista” ou “traidor”, minando o debate democrático e instaurando um clima de perseguição ideológica.

A defesa da moralidade virou cortina de fumaça para encobrir escândalos envolvendo rachadinhas, compras milionárias de leite condensado, tratores superfaturados e orçamento secreto. Tudo isso com o silêncio cúmplice da base bolsonarista no Congresso.

A aproximação com o Centrão, que no passado era chamado de “câncer da política” pelo próprio Bolsonaro, foi feita sem pudor. Arthur Lira, Valdemar Costa Neto e outros caciques do sistema foram alçados à condição de “pilares da governabilidade”.

Os filhos do ex-presidente tornaram-se figuras centrais nesse jogo de poder. Usaram seus cargos e influência para defender interesses próprios, interferir em investigações e atacar instituições republicanas como o STF, a imprensa e a ciência.

Em vez de promover a boa política, o grupo bolsonarista investiu na polarização, no negacionismo e na cultura do “nós contra eles”. Não houve projeto de nação, apenas a obsessão por manter o poder a qualquer custo.

A educação, área vital para o futuro do país, foi tratada com descaso e ideologização. Reitores perseguidos, universidades atacadas e professores demonizados, tudo em nome de uma suposta guerra contra a “doutrinação”.

A pandemia de COVID-19 escancarou a irresponsabilidade do grupo. Negaram a gravidade da doença, sabotaram medidas de proteção, e atrasaram a compra de vacinas. Milhares de vidas foram perdidas por escolhas políticas deliberadas.

O bolsonarismo revelou-se uma balbúrdia institucional. Prometeu ordem e entregou caos; prometeu liberdade e incentivou autoritarismo; prometeu combate à corrupção e se aliou aos corruptos de sempre. Tudo isso com a conivência de uma base cega e fanática.

A boa política exige diálogo, responsabilidade, planejamento e compromisso com o bem comum. O grupo político bolsonarista desprezou tudo isso. Em vez de liderar com ética, preferiu encenar um espetáculo de enganação, alimentado por fake news, culto à personalidade e promessas que nunca saíram do papel.



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